Nossa Senhora é aquela que, na santa Igreja, ocupa depois de Cristo o lugar mais elevado e o mais próximo de nós. Assim define a Constituição Dogmática Lumen Gentium no seu oitavo capítulo. Mesmo os que não são tão devotos de Nossa Senhora concordam que os méritos dessa mulher no Plano da Salvação a tornam simplesmente especial.
À minha maneira, costumo dizer que, Maria não cursou uma faculdade nem tinha um emprego fixo; morava na periferia, comprometida com José, o marceneiro, quando se viu grávida; e, mesmo grávida, se colocou a serviço da prima Isabel – gestante há mais tempo – quando esta precisou, lavando e cozinhando para ela. Depois dessa odisseia, Maria vai gastar toda a sua vida sendo mãe. Não poupou esforços nessa missão nem mesmo quando o esposo veio a faltar: tudo pelo seu filho.
Assim foi Maria, que não compreendia todas as coisas que aconteciam ao seu redor, mas guardava e refletia tudo em seu coração. Dessa forma se tornou exemplo de santidade no quotidiano da vida.
Agora, no Céu, Maria continua sendo mãe, de Jesus e nossa – afinal ganhamos o presente da sua maternidade. Ela não poupa esforços, ainda hoje, para socorrer a todos os filhos que a ela recorrem. Por isso, confiemos à Mãe do Céu as nossas aflições.