Um dia desses tivemos a especial visita de Dom Romualdo Matias, bispo de Porto Nacional (TO), na sede da ACN (Ajuda à Igreja que Sofre) em São Paulo. Uma visita rápida, marcada pela celebração da Eucaristia.
Ao fim da homilia, o bispo fez uma última colocação a respeito da gratidão que, muitas vezes, não vem. “O verdadeiro reconhecimento pelas nossas boas ações virá somente de Deus”. E foi justamente neste último comentário que me pus a refletir.
É da natureza humana querer reconhecimento pelos bons atos praticados. Essa é a lógica: “Se faço algo bom, espero que alguém perceba e me devolva o reconhecimento pelo bem que fiz.” Escutar um ‘obrigado’ é o mínimo que se espera. Contudo, se frustra quem pensa assim.
Queridos amigos, fazer o bem não deveria ser uma opção, muito menos ser moeda de troca, mas um projeto de vida feliz. Façamos antes aos outros aquilo que esperamos que eles façam a nós. Por isso, elogie mais. Agradeça mais. E eis o segredo: não esperemos retorno. Há mais felicidade em dar, do que em receber (At 20,35).
Se pelo bem que fizermos retornar gratidão, louvado seja Deus. Se não, louvado seja Deus. Afinal, a recompensa não está aqui, mas virá do Pai Celeste, a quem nada passa desapercebido.