Foi no ano de 1673, em adoração diante do Santíssimo Sacramento, que Santa Margarida Maria teve a primeira das visões com Jesus. Visões que se repetiriam depois, sempre na primeira sexta-feira de cada mês. Em um desses encontros, Jesus se apresentou com o peito aberto e, apontando para o coração, disse: “Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar, até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor.”
Deus, de fato, não poupou amor para com a humanidade. O próprio salmista [Sl 8,5] pergunta: o que é o homem Senhor, para dele te lembrares tanto assim?
A missão da Igreja, a minha e a sua, é a de devolver este amor ao Cristo escondido nos que mais sofrem, nos perseguidos, nos que passam fome e frio, nos que estão encarcerados, nos que padecem de alguma enfermidade, nos que choram a morte de alguém querido ou se deprimem pela indiferença que, igualmente, mata.
São muitas as faces do Cristo necessitado que carece de acolhida. Oxalá nunca nos falte entusiasmo para essa missão de encontro com o outro que sofre. Para isso, rezemos: Jesus manso e humilde de coração. Fazei o nosso coração semelhante ao vosso. Amém!