Em um encontro internacional com colaboradores da Fundação Pontifícia ACN, eu pude experimentar uma bonita fraternidade, onde partilhamos as alegrias e os desafios da missão que temos em ajudar a Igreja que sofre. Mas foi na celebração da Santa Missa que o sacerdote interpelou a todos, assim: “Eu sei que vocês são bastante ocupados nos seus respectivos trabalhos, contudo precisa haver tempo de encontro com Deus.” Uau! Uma verdade tão lógica que pode, a qualquer momento, deixar de ser realidade – inclusive dentro de estruturas da Igreja.
Visitei o meu íntimo e percebi o quanto eu também tenho de “Marta” (Cf. Lc 10,38-42); como quando escolho primeiro terminar tarefas para, depois, dedicar tempo ao Senhor ou estreitar vínculos com o irmão. Só me restou abaixar a cabeça em consentimento, pedir perdão e a ajuda para ser e fazer diferente.
Lembrei-me de uma conhecida história. Uma freira, atribulada por tantos atendimentos e apavorada pela fila sempre grande, diz à Madre Teresa de Calcutá: “Madre, temos muito o que fazer. Diminuamos o tempo de oração para dar conta”. Madre Teresa, compreendendo o desafio, responde com amor: “Minha cara irmã, pelo contrário, rezaremos o dobro a partir de agora, pois sem Deus, jamais conseguiremos”.
E essa é a mensagem: sem Deus, não dá.