As mulheres da Bíblia (Pt 3)

Esse artigo é o terceiro de uma série que trata das mulheres na bíblia, e tem a intenção de colaborar para que leitores e leitoras da Sagrada Escritura, olhem com maior atenção para as Mulheres da Bíblia, sem as quais a história humana não seria a mesma, e descubram o que está, muitas vezes, por trás da Palavra de Deus.

A mulher, símbolo do povo livre

Os livros de Ester e de Judite são diferentes dos outros Históricos. Entretanto, em ambos, o Povo de Deus enfrenta os grandes impérios da época.

Ester representa o povo judeu disperso pelo império Persa. No mundo antigo, um dos instrumentos principais da dominação política era o exílio em massa do povo dominado. O nome Ester significa a escondida. Ela configura o povo judeu exilado no centro do império Persa, com todo o seu poder.

Ester, judia, órfã e exilada, é a imagem concreta da mulher pobre. Ela agia pela fé em Deus e conseguiu vencer a política do imperador mais poderoso da época.

Judite significa a judia. Ela simboliza a comunidade que vive de sua fé em Deus e tem confiança absoluta na ação divina na história do povo.

Judite é apresentada como viúva. Ela vivia uma vida de asceta, orando e jejuando. Sua união mística com Deus, Todo-Poderoso, é o segredo de seu poder diante de um exército munido com a força das almas humanas.

Ester

O livro de Ester é considerado pedagógico. Ele procura ensinar o Povo de Deus como sobreviver no exílio, sob a dominação de um grande império. Ester representa o povo judeu que enfrentou o domínio absoluto do império Persa. Ao mesmo tempo em que o autor coloca em evidência o poder dos persas mostra também o rei e seus conselheiros em situações ridículas.

O livro de Ester ensina que podemos enfrentar os poderosos, frequentemente inseguros. Ela é órfã pobre que se torna rainha para salvar o seu povo. Ela representa a fraqueza dos povos oprimidos. Ester significa a escondida; a força da salvação de fato está escondida nessa mulher, que dobrou as vontades do rei. Dentro dela, a partir do significado do seu nome, estava escondido o poder de Deus que a levaria a ser a mulher que usou das estruturas do poder imperial para salvar o seu povo.

Os judeus instituíram a festa do “Purim” a fim de celebrar a salvação que vem de Deus por meio dos pobres e dos fracos (Est 9,26-28).

O Livro de Ester narra em primeiro plano a eliminação do povo judeu mediante um massacre universal. A narrativa baseia-se no medo profundo e justificado do povo judeu o qual sabia que era frequentemente odiado porque suas leis eram diferentes das leis de todos os outros povos (Est 3,8).

“Purim” celebra o fato de que o povo oprimido ficou livre de conflitos e de perigos, bem como da ameaça de extermínio coletivo.

Vasti – Rainha, esposa de Assuero, rei persa, que oprimia o povo de Deus, que se recusou a participar do banquete do rei, talvez para uma exposição obscena, como uma propriedade do Rei; Vasti corajosamente, mantendo sua dignidade de mulher, recusa a ordem do rei, com essa atitude, ela corre risco de vida, mas não se entrega aos caprichos do soberano. Assim, Deus agindo em favor do seu povo, faz com que Ester se torna rainha, cujo desfecho foi apresentado acima (Est 1,10-21).

Judite

A figura feminina de Judite (a judia ou a messiânica), representa o povo judeu dominado pelo poder imperial que pretendia tomar o lugar do próprio Deus. Judite é a mulher que liberta o Povo de Deus da dominação, a qual o ameaçava de extermínio completo.

Nabucodonosor é o senhor absoluto que domina do Oriente ao Ocidente. Holofernes representa o arquétipo do poder militar, executor da dominação absoluta desse regime político. Judite, mulher forte, viúva, asceta e temente a Deus, enfrenta a opressão e destrói o poder dominador de Holofernes.

Judite agrega em si as forças da salvação dos heróis do passado, integra a força feminina das libertadoras do Povo de Deus e também pede força para destruir a dominação e restaurar a aliança, ou a solidariedade fraterna na liberdade dos filhos e filhas de Deus.

Judite, a judia, versão feminina da figura do Filho do Homem vencendo a dominação dos impérios violentos e ferozes. É a mulher messiânica que liberta e restaura a liberdade do Povo de Deus (15,8-12).

Pergunta: Judite é uma mulher lutadora, incansável. Onde a mulher de hoje, pode encontrar a mesma força e determinação que Judite encontrou?

2 Macabeus

2Mc 7,1-42: Uma mãe e o martírio dos seus sete filhos.

O martírio de uma mãe com seus sete filhos é tema dramático, capaz de comover qualquer pessoa que leia o texto bíblico, especialmente se for mãe. Esta mãe anônima é figura muito significativa para o povo judeu, pois ela representa Sião, segundo a tradição profética (Is 49;54;60;62, entre outros). Nesta narrativa, Sião é a mãe dos sete filhos, lembrando que o número sete significa a totalidade, plenitude ou seja: é todo o povo de Israel. O anonimato da mãe reforça a função simbólica.

O tema central é morrer pela Lei, com esperança na ressurreição. Para cada um dos filhos e da mãe, o sofrimento e a morte, por serem justos, levam à ressurreição; para todo o povo, esses sentimentos marcam o cume e o fim da cólera do poder opressor, no caso os gregos.

Na unidade familiar se reflete a unidade do povo fiel à Lei. Como cada um “recuperará” seus membros amputados (v.11), a mãe “recuperará” seus filhos (v.29)

Pergunta: Qual mãe teria a atitude que ela teve diante do flagelo de seus sete filhos, em nome da fé em Deus?

Livro de Jó

Esposa de Jó – Incita seu marido contra Deus, pela desgraça que se abate sobre ele: Jó 2,9-10.

A mulher de Jó fala como cúmplice inconsciente de Satã. Implicitamente defende uma religião interesseira e condicionada ao comportamento de Deus: o homem deve bendizer a Deus benéfico e amaldiçoar o Deus maléfico; assim estarão em paz. Já que deve morrer, que desfrute o último consolo da vingança impotente: amaldiçoar o carrasco. A mulher está tentando o marido, pondo-se da parte dele contra Deus; no fundo, é amor para o marido e rebeldia diante de um Deus cruel.

Os livros Sapienciais – A Sabedoria como o Ser Feminino de Deus

Sabedoria em hebraico é hokmah, que é uma expressão feminina. Pode se disser, ainda mais, que a Sabedoria não é um valor, mas ação do próprio Deus.

Salmos

A figura da mulher aparece no Livro dos Salmos para revelar a intimidade da vida humana com a vida divina. A mulher é fonte de vida e de amor, como o próprio Deus é vida e compaixão.

O seio materno é fonte de vida (Sl 139; 71;22). Em sua dignidade e beleza, a mulher é fonte da vida em comunhão com Deus pelo dom total de si (Sl 45). O sofrimento da mulher na hora do parto é um sinal para compreender o futuro do Povo de Deus em crise e em perigo ameaçador. As viúvas e os pobres são o sinal de que Deus é Pai libertador dos excluídos e abandonados (Sl 68).

No mundo patriarcal, a figura da mãe era central para o futuro da família e a vida do Povo de Deus (Sl 128/127,3). A sobrevivência da família e da nação baseava-se na fertilidade da esposa, e a mãe figurava como célula básica de união e de coesão da sociedade. Ela era o laço de vida e de união entre as gerações (Sl 128;144). A mulher como geradora de vida e posteridade e segurança na velhice (Sl 127/126,3).

Provérbios

No Livro dos Provérbios, a mulher mãe e esposa constitui a manifestação da Sabedoria que vem de Deus (Pr 9,1-18;31). A mulher é a alegria do matrimônio (Pr 5,18-23). É, também a sedutora (7,5-27). Ela é uma pregadora que vai clamando pela cidade toda (Pr 8-9). Como mãe, é mesmo a árvore da vida que sustenta a existência dos filhos e da casa por sua sabedoria. Ela oferece o banquete messiânico, fonte de vida e de amor (Pr 9). Na sua vida concreta, ela é a manifestação da Sabedoria de Deus para o sustento e futuro de sua família e de todo o Povo de Deus (Pr 31,10).

A bem da verdade o livro de Provérbios quer tratar da “mulher ideal”, que é um indicativo o caráter fortemente masculino e patriarcal que adquiriu a sabedoria em um determinado momento de seu desenvolvimento. No entanto, podemos ler isso de outra forma, mostrando como o homem patriarcal é obrigado a admitir a sabedoria feminina, inclusive na produção das vinhas (Pr 31,16), na prática da justiça (Pr 31,20).

Eclesiastes

O Livro do Eclesiastes mostra a mulher como perene sinal dos tempos. Na vida cotidiana, é somente no amor feminino que se pode assegurar o futuro feliz e realizado do ser humano (Ecl 9,9-10). No entanto ela pode ser, também, uma armadilha (Ecl 7,26-29).

Sabedoria

O Livro da Sabedoria apresenta a Sabedoria como esposa ideal: (Sb 8,1-8)
No Livro de Eclesiástico, existem várias sitações sobre as mulheres: Como a esposa deve ser tratada com cuidado e carinho (9,1-9). Algumas não são fiéis ao marido (23,22-27). As vezes ela é raivosa e malvada (25,13-26). São prendadas e amam seus maridos (36,23-31). As filhas precisam ser cuidadas pelo pai (42,9-14).

Cântico dos Cânticos

O Livro do Cântico dos Cânticos diz que o amor feminino de Sulamita (mulher cheia de paz) está na raiz da libertação do sistema patriarcal, que domina a mulher. Por seu próprio dom, a mulher leva o amado ao jardim e resgata do drama da dominação no jardim original (Gn 3; Ct 4). A amada é o sinal de que o amor é a fonte da vida de um povo livre, que vive da comunhão na casa da mãe (Ct 8).

A leitura do Cântico dos Cânticos é importante para se compreender a experiência feminina de imagem de Deus e de integração da mulher na vida solidária do povo. Nos cânticos de amor entre a mulher e o homem que encontramos nesse livro, descobre-se o caminho do ser feminino à procura do amor, que é mais forte do que a morte e revela a sua dimensão divina.

O amor humano, profundo e gratuito, é libertador. O casal, no Cântico dos Cânticos, redime o amor entre homem e mulher que foi desfeito no paraíso do Gênesis (8,7).

O caminho do amor da Sulamita (que pode significar “beleza” ou “rainha” dependendo da grafia em hebraico que se utiliza), desenvolve-se no contexto da Casa da Mãe. Isso é significativo, porque a Bíblia normalmente fala da unidade da grande família como sendo Casa do Pai. No Cântico dos Cânticos, a mãe é mencionada sete vezes, número da plenitude. Ela representa o eixo o sustento da vida familiar.

Esse livro foi escrito logo depois do exílio na Babilônia, portanto um livro de resistência. A terra estava devastada e a Cidade Santa e o templo destruídos. As mães se tornaram figuras chave para assegurar a identidade judaica das famílias. O profeta Malaquias, escrevendo na mesma época, lembra aos maridos que a esposa é a mulher da aliança.

O amor do casal será um novo começo na vida do povo, quando ambos se integram na casa da mãe, e quando ambos chegarem ao amor-amizade.

A jovem percebe que a união será uma nova aliança, se experimentar um profundo amor fraterno, o qual mostre a união do casal como uma comunhão de iguais no dom mútuo de si. É um amor de amizade que nasce da liberdade; um amor que se revigora, cresce e fica mais firme, porque sua base é um novo despertar contínuo (8,6).

A segunda parte do Cântico dos Cânticos (5,2ss) mostra o dinamismo do amor em toda a sua profundidade humana, na qual transparece a faísca de Deus.

O livro fala do ser humano usando três termos: o coração, as entranhas e o eu-mais-íntimo. O amor humano transforma a maneira de pensar (coração). Transforma, também, as emoções (as entranhas). E, acima de tudo a personalidade (o eu-mais-íntimo).

O amor principia como busca de união permanente com o amado. A procura é contínua e envolve toda a personalidade (5,4ss).

A mulher-irmã começa por ser apresentada como a mulher perfeita, encarnação da sabedoria e incorporação no Povo nobre de Deus. A mulher perfeita é a que se liberta e encontra a sua integração como a Sulamita, a mulher da paz. É assim que o amor do casal no jardim do Éden fica completamente redimido.

O amor vivido “na casa da mãe” é um amor fraterno, que realiza o homem e a mulher. É a aliança no Espírito, da qual falava o profeta Jeremias. Esse amor é uma faísca da própria vida de Deus.

A mulher-paz, a Sulamita, incorpora a vida de todo o Povo de Deus no seu ser mais profundo. Ela é apresentada como veículo desse Povo nobre de Deus. A mulher é libertada da dominação sugerida no livro do Gênesis.

É importante compreender que o jardim é tema central no Cântico dos Cânticos. As poesias desse livro querem ser uma resposta salvífica criada no jardim do Gênesis 2-3.

A relação entre a mulher e o homem realiza-se não num jardim de culpa, mas num jardim de intimidade e de pleno dom de si ao outro. No jardim do Gênesis, a união termina numa situação de dominação da mulher pelo homem através do próprio desejo (Gn 2,24; 3,16).

O Ct redime a mulher dessa situação, mostrando que é em tal união que ela se liberta. Portanto, o casal das origens perdeu o jardim, e o casal, no CT, resgata-o no ato de amor mútuo.

O jardim é lugar da harmonia, não do desastre. A mulher é o centro: ela é o jardim. Nele há muitas árvores, mas não existe a árvore do fruto proibido, o casal é convidado a comer livremente de todas as árvores (4,12-16).

O Ct foi composto para exprimir a esperança e o projeto de restauração de Judá, no momento da reforma de Neemias. Era um projeto igualitário, que procurava promover a união do povo por meio do casamento das filhas de Judá, que se tornavam o eixo e a base da constituição das famílias em torno do templo de Jerusalém. O casamento passou a ser o foco da restauração do povo de irmãos e irmãs que não viviam mais na servidão do exílio, numa sociedade de opressão mútua.

O povo vivia na penúria, enquanto procurava restaurar as terras e plantar alimentos para o seu sustento. A terra é tão importante na vida do povo, que se tornou símbolo da mulher amada (4,1-3).

Desde os tempos mais antigos, começando com os primeiros rabinos, o Ct foi interpretado como uma alegoria: Deus é o Esposo amado de Israel e a Esposa, o povo. Nela, a amada tem um papel ativo; toma a iniciativa e procura o amado. É o povo de Israel à procura de Deus da paz.

A interpretação do Ct no tempo de Jesus era mística: tratava-se da celebração do amor de Deus para com seu povo. Os cristãos desde os primeiros séculos, seguem a exegese dos rabinos, mas abrem o simbolismo para incluir o amor de Jesus Cristo pela Igreja. Muitos dos grandes santos místicos contemplavam o livro vendo, na amada, a alma que procura a Deus com amor profundo e dedicação.

Alguns grandes teólogos também vêem, na amada, Maria, a mãe de Jesus agraciada de maneira especial pelo amor de Deus. Vários concílios ecumênicos ensinaram que a leitura alegórica mística penetra no sentido mais profundo do amor aí celebrado (1,4).

Os grandes místicos entendem que os primeiros cantos no livro falam do começo da vida espiritual. Nessa primeira fase, há fascínio e o desejo de estar com o amado.

Quando se cresce na vida espiritual, o amor e o conhecimento aumentam e surgem as primeiras provações, alma do místico que se entrega plenamente ao amado, que é Deus; ao mesmo tempo a alma resiste, querendo impor a própria personalidade. É o momento decisivo da vida espiritual: ou a pessoa se entrega completamente a Deus, ou a busca do divino termina aí!

O amor mais profundo surge na terceira parte do livro, em que celebramos a união definitiva e eterna com Deus. É fácil compreender como nesse dinamismo, os místicos viam o caminho da subida cada vez mais intensa da alma atraída por Deus. O Ct seria o apelo eterno de Deus ao seu povo e a cada criatura. (Lv 11,44)

Isaías

Contra o luxo, a soberba e a falta de humildade feminino (Is 3,16-4,1); uma Jovem Conceberá – Deus diz ao rei Acaz que a jovem está grávida e será mãe do Emanuel, mantendo assim a dinastia de David (Is 7,14).

  • Mulher De Isaías – Ela é, também, profetisa. (Is 8,1-4).
  • Mulheres apavoradas – (Is 19,16).
  • Mulheres frívolas – (Is 32,9-14).
  • Deus é Mãe – Mesmo que uma mãe esqueça o seu bebê, Deus não o desamparará. (Is 49,15).
  • Filha de Sião, a estéril terá filhos – (Is 54,1-10).
  • A mulher símbolo do renascimento de um povo – (Is 66,7-14).

Em diversas situações Isaías utiliza a figura da mulher grávida como figura de Israel, que está para dar à luz a um novo povo, que adore a Deus verdadeiramente.

Ezequiel

Jerusalém é comparada com mulheres – (Ez 16).
A esposa de Ezequiel é profeta também – (Ez 24,18).

Oséias

No livro do profeta Oséias é narrado a história do seu casamento com Gomer, tida como prostituta, (porém este termo pode significar sacerdotisa de cultos pagãos de fertilidade). que lhe é infiel. Esse casamento é uma metáfora da Aliança entre Deus e Israel. Gomer dá à luz 2 filhos e uma filha cujo nome é Lo-Ruhamah, que significa “não amada”, ou “não compadecida”. No final do livro, quando Deus perdoa seu povo de suas iniquidades.

Zacarias

Zacarias tem visões de várias mulheres – (Zc 5,5-11).

Daniel

No livro de Daniel, encontramos Susana (lírio), é objeto de desejo de dois anciãos da comunidade, ao recusar o convite de ambos, ela é falsamente condenada por adultério à morte. No caminho da execução, Daniel intervém e a salva da falsa acusação e testemunho. Com a descoberta da verdade os dois anciãos são executados por falso testemunho.

Esta narrativa de Susana foi chamada como a primeira narrativa policial do mundo, e é uma passagem da Bíblia que fascina por sua narrativa simples, com drama e suspense. Vai além do tema comum da inocência salva e da maldade punida. Certos estudiosos pensam que seu objetivo é mais preciso que e que seja um midraxe (meditação sobre textos sagrados) com intenção de denunciar os abusos do procedimento judiciário (Dn13).

Na grande maioria das vezes em que se lê, ou mesmo se estuda, a Bíblia, a figura feminina fica, na melhor das hipóteses, em segundo plano. Não se dá muita importância aos feitos dessas mulheres que colaboraram, significativamente, com Deus, no caso do AT, e com Jesus e seus discípulos, no caso do NT, para a salvação do povo de Deus.

Embora obscurecidas pelo patriarcalismo, e até mesmo pelo machismo, esses movimentos não conseguiram sufocar plenamente a ação de Deus através das mulheres. Deus também se serviu delas para o seu plano de salvação, cada uma a seu modo e com a sabedoria que lhe cabia em determinado momento da história humana.

Essa modesta síntese tem a intenção de colaborar para que leitores e leitoras da Sagrada Escritura, olhem com maior atenção para as Mulheres da Bíblia, sem as quais a história humana não seria a mesma.

Referências
ARNS, Paulo Evaristo. GORGULHO, Gilberto. ANDERSON, Ana Flora. Mulheres da
BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2010.
BÍBLIA DO PEREGRINO. São Paulo: Paulus, 1997.
GALLAZZI, Sandro. RIZANTTE, Anna Maria. Teologia das mulheres: a quem Deus
revelou seus mistérios. São Paulo: Fonte Editorial, 2012.
GRÜN, Anselm. JAROSCH, Linda. Mulheres da Bíblia. Petrópolis: Vozes, 2013.
OTAÑO, Blanqui. BUDALLÉS, Mercedes de. COSTA, Julieta Amaral da. A Bíblia e as mulheres. Cebi – Centro de Estudos Bíblicos: São Leopoldo. 2012.
Bibliografia Complementar:
ABRAHAM, Susan. PROCARIO-FOLEY, Elena. (Orgs.) Nas fronteiras da teologia
feminista católica. Aparecida: Santuário, 2013.
BRENNER, Athalya. A mulher israelita: papel social e modelo literário na narrativa
bíblica. São Paulo: Paulinas, 2001.
Revista Theologando: Revista teológica – Ano I – Número 1.

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